Antes do Adeus (1977)
Produção Rodagem: 1976
N/C
83 min
Realização: · Rogério Ceitil
Argumento: · António-Pedro Vasconcelos · Rogério Ceitil
Mais informações: Website externo
Anotação: · Olívia Varela-Manolívia
Argumento: · Rogério Ceitil · António-Pedro Vasconcelos
Assistente: · Jaime Mourão-Ferreira [Estagiário]
Assistente de Cena: · Joaquim Parrita
Assistente de Imagem: · Mário de Carvalho
Assistente de Produção: · Maria do Carmo Moser
Assistente de Realização: · José Torres
Assistente de Som: · Pedro Lopes · Jaime Mourão-Ferreira [Estagiário]
Autor da Obra Original: · Rogério Ceitil
Canções por: · José Afonso [Tinha Uma Sala Mal Iluminada]
Chefe de Iluminação: · João Silva
Diálogos: · António-Pedro Vasconcelos · Rogério Ceitil
Direcção de Fotografia: · António Escudeiro
Direcção de Produção: · Ermelinda Paulino
Direcção de Som: · Manuel Tomás
Dobragem: · João Carlos Gorjão [Direcção]
Electricista: · Carlos Afonso · António Humberto
Letra das Canções: · José Afonso
Montagem: · Rogério Ceitil
Montagem Negativo: · Ana de Lourdes Claudino
Música: · Carlos Zíngaro
Música das Canções: · José Afonso
Operador de Som: · Filipe Gonçalves · João Diogo
Patrocínio: · RTP
Produção: · CPC
Realização: · Rogério Ceitil
Som: · Luís de Castro [Ruídos]
Sonoplastia/Mistura: · João Carlos Gorjão
O grupo da “secção cultural” tenta pedir ao “presidente” apoio para um ciclo de cinema, mas as prioridades deste são a contratação de um futebolista para que o clube possa subir de divisão.
Na biblioteca local (aberta até à meia noite) os jovens aproveitam para policopiar numa máquina de stencil comunicados apelando ao 1º de Maio.
O namorado leva a namorada a casa, mas o pai tirano vocifera contra as más companhias com que ela anda, enquanto a mãe, submissa, se cala e o ”senhor prior” procura levá-la ao confessionário.
Para conseguirem projectar os filmes na sala de jogo do loto (bingo), os jovens fazem chantagem com o médico responsável do clube, que fotografaram num dos seus encontros com “uma gaja”.
Durante sessão em que passa o Belarmino de Fernando Lopes, um telefonema anónimo avisa que a PIDE vai prender um dos rapazes. Rapidamente combinam sair em grupo e dispersar a correr. Os pides perdem-lhes o rasto e o rapaz, mergulhado no rio, escapa-se num barco de pescador.
A rapariga, cujo irmão morreu na guerra em África, acaba por perceber que o seu pai é informador da Pide, foge de casa e vai dormir no quarto alugado do namorado, em casa de uma senhora viúva, muito preocupada com a indecência...
"Vila Nova, uma comunidade próxima de Lisboa, entre 15 e 26 de Abril de 1974, onde encontramos instituída uma rígida organização, familiar e local. Em oposição, um grupo de jovens progressistas tenta romper o cerco e a hipocrisia - através da actividade cultural, ou da oposição política - o que provoca a intervenção do poder, e seus instrumentos repressivos..."
[Fonte: José de Matos-Cruz, O cais do Olhar, 1999, p.172]