Silvestre (1981)
Produção Rodagem: 1980/1981
M/14
118 min
Realização: · João César Monteiro
Argumento: · João César Monteiro
Mais informações: Website externo
Anotação: · Pedro M. Ruivo
Argumento: · João César Monteiro
Assistente de Cenografia: · Teresa Lacerda · Filipe Sá
Assistente de Imagem: · Francisco Silva · Carlos Mena · José António Loureiro
Assistente de Produção: · António Gonçalo-Toninho · Paulo César · Manuel Horta · Nuno Ghira
Assistente de Realização: · Helena Domingos · Margarida Gil · Teresa Schmidt
Caracterização: · Maria Teresa Rosado
Cenários: · Fernando Correia [Mestre Carpinteiro]
Chefe de Produção: · José Maria Vaz da Silva · Vítor Gonçalo
Decoração: · Ana Jotta
Diálogos: · João César Monteiro · Maria Velho da Costa
Direcção de Fotografia: · Acácio de Almeida
Direcção de Som: · Vasco Pimentel
Electricista: · Emílio Castro · João de Almeida [Chefe] · Domingos Guincho · Joaquim Amaral
Genérico: · Nuno Amorim
Iluminação: · Manuel Carlos Silva
Locução: · José Mário Branco · João Perry · Manuela de Freitas · Hermínio Rebelo
Maquinista: · Vasco Sequeira
Montagem: · João César Monteiro · Teresa Caldas · Manuela Viegas
Operador de Som: · Maria Paola Porru
Produção: · V.O. Filmes
Produção Executiva: · Paulo Branco
Realização: · João César Monteiro
Secretária de Produção: · Teresa Lobão Ferreira · Margarida Roberto
Sonoplastia/Mistura: · Jean-Paul Loublier
Vestuário: · Beatriz Alçada - Batica · Maria José Branco · Maria Gonzaga
Sentindo-se velho e sem herdeiro varão, D. Rodrigo decide casar Sílvia com um nobre rico, D. Paio, seu vizinho, com o propósito de assegurar o alargamento dos seus domínios.
Depois de uma visita rápida do noivo, que é um comilão de saias, D. Rodrigo parte para a corte, a fim de convidar o Rei para a boda.
À despedida, recomenda às filhas que não abram a ninguém as portas do solar.
Um dia, aparece um peregrino que pede guarida e Sílvia, desobedecendo às ordens do pai, acaba por abrir-lhe a porta.
À lareira, o peregrino oferece uma laranja a cada uma das irmãs. Susana come imediatamente a sua, mas Sílvia finge apenas comê-la.
O peregrino introduz-se no quarto das duas irmãs e, à vista de Sílvia, que aterrada finge dormir, viola Susana, adormecida por virtude da laranja dormideira.
Na sala, uma mão colocada sobre a mesa, irradia luz.
No umbral, recortado pela chuva, o peregrino sopra num corno.
Sílvia corre a fechar-lhe porta.
O peregrino grita para que lhe devolva a mão, que é benta e pertence aos seus antepassados. Julgando tratar-se de mão do diabo, Sílvia recusa mas o homem promete que se Sílvia lhe devolver a mão ficará a saber tudo.
A rapariga diz-lhe então para passar a mão por um postigo, que lhe devolverá a mão incandescente. O homem assim faz e Sílvia corta-lha com uma espada.
Quando o pai regressa, as filhas escondem-lhe o sucedido.
Realiza-se a boda com D. Paio mas, durante o banquete, surge um cavaleiro que quer a mão de Sílvia. O pai, estupefacto, acaba por ceder, com a condição de o cavaleiro matar um feroz dragão que nenhum humano poderá vencer.
Morto o dragão, Sílvia, acompanhada pela irmã, é levada para o castelo do cavaleiro, onde este acaba por lhe revelar a sua verdadeira identidade, mostrando-lhe a mão decepada, e lhe dá conta dos seus desígnios: matá-la.
Sílvia põe a irmã ao corrente de tudo e Susana toma o seu lugar e consegue ajudá-la a fugir do castelo. Ao descobrir o logro, o cavaleiro inicia a perseguição à fugitiva, mas Sílvia consegue alcançar a casa paterna. Aí, Matias, o feitor, informa-a que o pai foi raptado, durante uma caçada, por um grupo de malfeitores, mas antes urge preparar uma expedição para salvar Susana.
Entretanto, e quando tudo se apronta para a partida, esta aparece.
Sílvia decide então partir para a guerra em auxílio do pai. Susana tenta dissuadi-la. Sílvia veste-se de soldado e oculta todos os traços da feminilidade, passando a chamar-se Silvestre.
Silvestre consegue ser alistado às ordens do alferes que persegue os raptores do pai e, apesar da sua extrema juventude, comporta-se bravamente nas batalhas, onde acaba por ser ferido.
O alferes descobre o verdadeiro sexo de Silvestre e apaixona-se pela rapariga, que é levada para a corte do Rei.
Aparece um fidalgo que diz saber do paradeiro de D. Rodrigo e promete trazê-lo são e salvo se Sílvia se casar com ele. A menina aceita.
Durante o banquete nupcial, Susana descobre que o noivo é, nem mais nem menos, um novo disfarce do peregrino e do cavaleiro e desmascara-o, trazendo a mão do finado que havia guardado numa salgadeira. O vilão tenta matá-la, mas acaba por ser morto pelo alferes.
Então a menina fica muito triste e o pai zanga-se com ela e reconcilia-se com a bastarda.
E vai toda a gente atirar o vilão aos porcos enquanto a menina abandona a cena com o alferes e inicia uma longa viagem pelas estrelas.