Carlos Daniel



Nome completo: Carlos Daniel da Silva Gonçalves Fernando

Nasceu: 1952-05-11 · Morreu: 1996-04-09

Local de nascimento: Lisboa
Local de óbito: Lisboa
Nacionalidade: Português
Dados adicionais:

Ator
Diplomou-se com o 1º prémio no Curso Superior de Teatro e Encenação do Conservatório de Lisboa mas que ainda antes, aos 17 anos, se estreou na Antígona de Sófocles, no palco do Teatro Popular de Lisboa e, no ano seguinte, ingressou na Companhia Metrull.
Aos 20 anos foi para o elenco do Teatro Experimental de Cascais (TEC) e mais tarde, em 1975, com Carlos César, António Assunção e Francisco Costa fundou o TAS – Teatro de Animação de Setúbal, no qual permaneceu até 1978, ano em que integrou o Teatro Nacional D. Maria II, em cujo palco principal representou 17 peças, entre as quais O Alfageme de Santarém de Almeida Garrett, Felizmente Há Luar de Luís de Sttau Monteiro, O Traído Imaginário de Molière, As Três Irmãs de Tchekov, Jardim Zoológico de Cristal de Tenesse Williams, Fígados de Tigre de Gomes de Amorim, O Gebo e a Sombra de Raúl Brandão ou Mãe Coragem de Brecht. Foi ainda no palco do Nacional que foi o protagonista de D. João de Molière e em 1995, de Ricardo II de Shakespeare.
Realizou o sonho da sua vida de ator ao encarnar Hamlet, encenado por Carlos Avilez para a Fundação Gulbenkian e, também foi protagonista de Les Galanteries du Duc d’Ossone, Vice-Roi de Napoles, de Jean-Marie Villégier, apresentada no Théâtre Municipal de Caen e no Théâtre National de Chaillot em 1988, bem como integrou o Amor de Perdição encenado por Ricardo Pais para a Europália 91.
Na televisão, Carlos Daniel participou em programas de teatro, de poesia, em telenovelas (Chuva na Areia, Desencontros e, Pedra Sobre Pedra para a Globo do Brasil) e ainda séries, para além de no cinema ter dado corpo ao rei louco D. Afonso VI em O Processo do Rei (1988) e ao operário suburbano de O Fim do Mundo (1993), ambos do realizador João Mário Grilo, para além de um português galerista no telefilme francês L’Absent (1996).