Falamos de Rio de Onor (1974)
Produção Rodagem: Out 1972/Ago 1973
M/14
59 min
Docuficção
Realização: · António Campos
Argumento: · António Campos
Mais informações: Website externo
Entidades [#1]:
- Éclair (Paris) · Laboratório de Imagem
Estreias [#1]:
- 1974-10-10 | Teatro Rosa Damasceno - IV Festival de Cinema de Santarém | Ante-Estreia
Dados Técnicos:
Cor | Mono | 16 mm | 1.33:1 |
Outras informações:
Festivais e Prémios:
# 1974 - IV Festival de Cinema de Santarém
A par de "Vilarinho das Furnas", "Falamos de Rio de Onor" é um dos mais divulgados filmes de António Campos. A existência da aldeia transmontana, fronteiriça a Espanha, foi-lhe indicada em 1971 por Jorge Dias e o projeto nasce da vontade de comparar as comunidades de Vilarinho das Furnas e de Rio de Onor, exemplares de um regime comunitário então em extinção em Portugal. O filme é rodado entre outubro de 1972 e agosto de 1973 (numa altura em que o comunitarismo de Rio de Onor se encontrava já em decadência), mas, por dificuldades de pós-produção várias, foi exibido uma única vez em outubro de 1974, só tendo uma difusão mais alargada dois anos depois.
[Fonte: Cinemateca]
Filme sem estreia comercial
Foi também conservada uma versão com 537 mt, 49 mn.
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.157]
Inicialmente planeado como sequência e complemento do filme Vilarinho das Furnas, Rio de Onor contínua o projecto de traçar a memória do comunitarismo agro-pastoril da raia transmontana ou zonas limítrofes.
De novo, alia as dimensões de "documento" e de "ficção", neste caso, abordando os temas da fronteira e, com ela, o tema da emigração - a mesma eminência da morte ("as viúvas dos vivos") e essa mesma diáspora ( a emigração).