Brunilde Júdice



Nome completo: Brunilde Júdice Caruson Alves da Costa

Nasceu: 1898-05-11 · Morreu: 1979-12-31

Local de nascimento: Milão, Itália
Local de óbito: Lisboa
Nacionalidade: Portuguesa
Sítio internet: https://pt.wikipedia.org/wiki/Brunilde_J%C3%BAdice
Dados adicionais:

Atriz
Filha do barítono napolitano Guglielmo Caruson e da atriz e cantora lírica portuguesa Maria Júdice da Costa. Aos 7 anos veio viver para Portugal e feitos os primeiros estudos, manifestou desde logo uma tendência irresistível para o Teatro.
Iniciou a sua carreira artística em 1921, aos 23 anos, estreando-se no Teatro e Cinema, na peça Sol de aldeia, em cena no Teatro Politeama a 31 de dezembro com a Companhia de Lucília Simões e no filme mudo Amor de Perdição, de Georges Pallu, onde representou o papel de "Mariana da Cruz", estreado a 9 de novembro, respetivamente. Atriz culta, de elegante presença, impecável na arte de dizer, logo o público e a crítica a distinguiram como uma das maiores promessas da sua geração. Contudo, seguindo os seus impulsos, ao cabo de seis meses de triunfos nos palcos lisboetas, abandona a cena quando era mais aclamada pelo público, mantendo-se afastada do Teatro durante três anos. Em 1923 participa ainda em dois filmes mudos: Tempestades da Vida, de Augusto de Lacerda, onde encarnou "Rosa" e Mulheres da Beira, de Rino Lupo, onde encarnou "Aninhas".
Em 1924, voltou aos palcos como primeira figura da Companhia Fróis-Chaby e com esta fez uma digressão ao Brasil. Passa depois pela Companhia Portuguesa de Revistas, Companhia Maria Matos, Companhia Hortense Luz e ocasionais regressos à Companhia de Lucília Simões, agora em parceria com Erico Braga. Nesta época participa maioritariamente em comédias e revistas, das quais se destacam: A garçonne, O senhor que se segue, Charivari, A raça, A primeira noite, A cadeira da verdade, O noivo das Caldas e A casa dos picos.
Em 1931 participa na docuficção A Voz do Operário - Catedral do Bem, de António Leitão.
Em 1934 permanece dois meses na Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, com a qual participou nas peças Gladiadores, O mestre, O mata-moiros e A serpente, no palco do Teatro Nacional D. Maria II, ao lado de célebres vultos da cena portuguesa como Alves da Cunha, Palmira Bastos, Amélia Rey Colaço, Robles Monteiro, Álvaro Benamor, João Villaret, Maria Lalande, Raul de Carvalho e Emília de Oliveira.
[Fonte: Wikipedia]