Eduardo García Maroto



Nasceu: 1903-12-14 · Morreu: 1989-11-26

Local de nascimento: Jaén, Espanha
Local de óbito: Madrid
Nacionalidade: Espanhol
Sítio internet: http://www.ideal.es/jienenses/eduardo_garcia.html
Dados adicionais:

Realizador
Pioneiro do cinema espanhol, quis ser engenheiro, mas trocou os estudos de engenharia pelo cinema. Em 1923 ingressou na «Madrid Films» onde fez um pouco de tudo. Desta época, cheia de ilusão, são os seus filmes «Las de Méndez» e «Viva Madrid que es mi pueblo». Com a chegada dos filmes falados mudou-se para os estúdios da Tobis de Paris. Contactou com um mundo diversificado, cheio de sugestões, que muito influenciaram a sua vida. Foi nomeado montador chefe da CEA. Em 1934 já chegara a director. Em 1935, contratado pela Cifesa dirigiu a curta-metragem «La hija del penal». Durante a Guerra Civil espanhola, e algum tempo depois, trabalhou em Portugal. Aqui, contratado pela Lisboa Filme, rodou em 1946 uma comédia de capa e espada «A mantilha de Beatriz» e, em 1948 «Não há rapazes maus».
A sua contribuição para o cinema espanhol é realmente interessante, não só pelas abordagens humanistas, políticas, socias, etc. mas também pelos aspectos técnicos e artísticos. Colaborou estreitamente com figuras como Valeriano León e Miguel Mihura. No teatro montou «Los Amantes de Teruel» e deixou a marca da sua mestria na arte da encenação. Merece destaque como crítico teatral e de cinema. Escreveu com frequência em «ABC» de Madrid com o pseudónimo de «Marisa Barba» tendo ainda escrito deliciosas páginas de humor no «Hermano Lobo».