Alberto Ribeiro



Nasceu: 1920-02-29 · Morreu: 2000-06-26

Local de nascimento: Ermesinde
Local de óbito: Lisboa
Nacionalidade: Português
Dados adicionais:

Cantor e Actor.
Foi muito popular, sobretudo nas décadas de 1940 e inícios da de 1950.
Oriundo de uma família de artistas, tinha um irmão e uma irmã que também cantavam, mas que não foram muito conhecidos. Ficou famoso pela sua voz extensa, a sua facilidade em utilizar os agudos e pelo seu timbre quente.
Obteve grande de popularidade, surgindo, como um dos intérpretes principais da película "Capas Negras", onde contracenou com a fadista Amália Rodrigues, continuando no período que se lhe seguiu como vedeta de cinema em várias películas nacionais.
Em 1946 foi inaugurada no Parque Mayer a peça “Sala Júlia Mendes”, onde Alberto Ribeiro foi um dos principais intérpretes, juntamente com Amália Rodrigues.
Participou em várias operetas, quer pela sua figura, quer pelo seu cantar era o intérprete ideal, para um espectáculo muito popular na época.
Na década de 1960, voltou ao palco no âmbito da comemoração dos 25 anos da opereta "Nazaré" onde interpretava, entre outras canções "Maria da Nazaré" de sua autoria em parceria com o poeta António Vilar da Costa e que foi um estrondoso êxito na década de 1940. Refira-se ainda que foi ele o criador de "Cartas de amor" mais tarde muito popularizadas por Tony de Matos. No citado filme que co-protagonizava com Amália, interpretou "Coimbra", canção que a fadista tornaria internacionalmente conhecida. O intérprete de Marianita ", "Senhora da Nazaré", "Soldados de Portugal", "O Porto é assim" ou "Eu já não sei", este último retomado por outros nomes como Florência.
Passado pouco tempo, retira-se novamente de cena, sem que ninguém o compreenda, remetendo-se a um silêncio que ninguém conseguiu até hoje quebrar. Apesar disso, os seus admiradores não o esqueceram, tendo surgido várias reedições dos seus discos.
[Fonte: Wikipedia]