Azinhal Abelho



Local de nascimento: Nossa Senhora de Orada, Borba - 1916
Local de óbito: (?)
Nacionalidade: Português
Dados adicionais:

Profissão: escritor; poeta; tradutor; realizador.
- - # - - São de sua autoria: Confidências dum rapaz provinciano (1936); Arraianos: histórias de contrabandistas & malteses (1955); Os anjos cantam o fado (1961); Os da Orada (1964); Barros de Estremoz (1964); Lisboa num cravo de papel (1968). Contribuiu ainda para a recolha do Cancioneiro Popular Alentejano.
Em 1955, em parceria com Orlando Vitorino, traduz Yerma: peça em três actos, de Federico Garcia Lorca.
- - # - - Testemunhando as suas opções políticas e simpatias pelo regime franquista, foi autor de uma ode a José António Primo de Rivera. Em parceria com José Emídio Amaro publicou as “Canas de Florbela Espanca”. Incluído no grupo dos amigos de Olivença publicou “Avistando Olivença”, poema incluído em «Dia da Raça», de 1958.
- - # - - Como realizador e em parceria com Orlando Vitorino, deixou-nos 5 filmes de curta-metragem, rotulados como “documentários culturais”. Teve o bom senso de se retirar do cinema em 1955, mais cedo que o seu parceiro. Ambos terão assumido uma posição defendida em muitos meios, e não apenas pelo regime, de utilizar os filmes para “educação das massas”.
Ainda em parceria com Orlando Vitorinio, Azinhal Abelho fundou a Companhia do Teatro d’Arte de Lisboa, que esteve sediada no Teatro Trindade nas temporadas de 1955-1956 e de 1960-1961.