"Toma a paleta, o pincel e a tinta e vem comigo, faz o meu desejo. Esta manhã doirada sobre o Tejo anda chamando por alguém que a sinta. Lisboa acorda e o seu primeiro beijo é para o sol ou para o rio. Pinta, quer num quadro vivo que não minta toda a beleza que te mostram e beijam. Barcos a remos, a motor, à vela, gaivotas, bóias, pavilhões... Que tela! Vamos pintor um cunho genial!
Ergue-se além um monumento a Cristo. Anda a bênção de Deus por tudo isto em Almada. É Lisboa. É Portugal!...
Varanda sobre o Tejo, a cerca de duzentos metros acima do nível médio das suas águas, Almada é o mais extraordinário miradouro sobre a capital..."
[Texto de abertura, em voz off]