Futuro próximo.
Ao longo da costa portuguesa, vai ser instalada uma rede de centrais transformadoras de energia oceânica e solar.
Com o equilíbrio ecológico seriamente ameaçado, animais domésticos desaparecem das cidades e voltam a uma vida selvagem, em zonas elevadas.
Ao saber da morte da irmã, num desastre de viação, Jorge procura avisar o pai - que, entretanto, parte para uma vivenda que conserva secretamente, como refúgio e local de descanso...
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, p.202]