Uma vertiginosa viagem pelo tempo e pela literatura. Uma viagem onde Ulisses se encontra enclausurado pelo mecanismo que é o loop, o qual opera a nível narrativo, a nível espácio-temporal e a nível visual. No fundo, O Retrato de Ulisses não é mais que um questionamento sobre a identidade humana aquando do seu confronto com a possibilidade da circularidade do tempo e com as durações objetiva e subjetiva deste. Ulisses é Ulisses. No entanto, tal não significa que também não seja Cervantes, Pierre Menard, Alexandre Magno, César, Homero, Chekhov, Nietzsche, Borges e, indubitavelmente, eu próprio.