Laje Branca (2016)

N/C

3m 24s

Curta-metragem  

Realização:  ·  Pedro Vaz

O filme Laje Branca é um take único de duas câmaras cobrindo 180º de direcções cardiais opostas de uma ilha.
A ilha é uma laje branca, rochosa e nua, rodeada de uma paisagem montanhosa distante. Um homem caminha o limite do seu perímetro exterior. O movimento de progressão e a cadência da ondulação marítima são os dois únicos elementos móveis num cenário profundamente estático.
O seu percurso vem a delinear-se elíptico e a revelar volumetria na formação rochosa, o que sugere uma suspensão.
A pesquisa do autor, sobretudo em pintura e vídeo-instalação, tem sido dedicada às possibilidades e extensões da paisagem. Leva a cabo uma prática empenhada numa abordagem fenomenológica – a paisagem enquanto paisagem vivida. Para isso, inclui no seu processo de trabalho expedição e a caminhada. Procura um encontro autónomo entre o corpo presente e o lugar.
Interessa, neste filme, a intercepção entre formular uma paisagem e a consciência de a estar a formular. Projectar para exterior a paisagem conforme filtrada pelos seus olhos protésicos, mas manter-se, ou regressar, ao que é visto como quem ainda não tem a capacidade de ter consciência que vê.
[Fonte: MNAC - Museu Nacional de Arte Contemporânea]

[White Slab is a single take of two cameras covering 180º of opposing cardinal directions of an island. The island is a white, rocky and bare, surrounded by a distant mountainous landscape. A man walks around the edge of its outer perimeter. His movement and that of the waves are the only two moving elements in an otherwise deeply static scenario.
The elliptical path of the person reveals the rock formation and suggests a suspension.
The author’s research, especially in painting and video installation, has been devoted to the possibilities and extensions of the landscape. It carries out a practice committed to a phenomenological approach - the landscape as a lived landscape. It includes as part of his work process expedition and long walks. It seeks an autonomous encounter between the present body and the place.
This work presents the tension between formulating a landscape and the consciousness of formulating it. Projecting the landscape to the outside as filtered through prosthetic eyes, but return, to what is seen as one who does not yet have the capacity to be aware of what he sees.
[Source: MNAC]

Mais informações: Website externo

Equipa

    Equipa técnica [#1]

    Realização:   ·  Pedro Vaz

Dados Técnicos:
Cor |

Outras informações:
Festivais e Prémios:
# 2016 - Loops.Lisboa - no âmbito do Festival Temps d’Images Lisboa - Finalista